sobre esperar o momento certo

* este texto está sendo editado no momento em que o jornalista josé norbeto flesh anuncia que a banda retornará ao país. isso que eu chamo de sincronicidade! *

no meu “top 10: bandas favoritas” da vida está o grupo keane. provavelmente você conhece essa banda por conta de somewhere only we know. é linda, eu sei. inclusive esse dias, pra comemorar os 20 anos do álbum hopes and fears, a banda tornou pública em uma playlist as canções que inspiraram o maior sucesso deles.

mas não é de algumas das faixas do álbum de 2004 que vou falar hoje, e sim uma de 2008: spiralling.

os primeiros versos da música falam sobre o processo de espera. é esse esperar por coisas que não estão ao seu alcance, mas você vive a esperar.

I’m waiting for my moment to comeI’m waiting for the movie to beginI’m waiting for a revelationI’m waiting for someone to count me in

em uma forma mais prática, pensando como “quando eu tiver melhor equipamento”, “quando eu tiver tempo”, “quando eu tiver a oportunidade”, “quando eu tiver dinheiro”, “quando eu puder”, quando, quando, quando… e nisso, vivemos nessa expectativa de um futuro que não temos certeza.

nos últimos anos a única coisa que aprendemos é que a gente não tem certeza de nada, especialmente do amanhã.

posso explicar isso de forma prática: eu tenho protelado o retorno a escrita, à blogosfera há muito tempo, simplesmente porque eu estava esperando ter um tempo na minha agenda, terminar o curso, esperando entrar de férias, ter o equipamento x y z.

a questão é que não dá pra esperar. (óbvio que estou falando em casos específicos e que vivemos em uma sociedade capitalista que nos espreme em cobranças e metas [inalcançáveis para a grande maioria de nós] que corroem nossa joie de vivre, nossa saúde física e mental).

em algum momento eu teria que voltar, porque é algo que eu gosto de fazer, é algo no qual eu acredito. então decidi mudar: sentei em uma cadeira em frente ao computador estou escrevendo este texto. decidi deixar de esperar o “momento perfeito”.

como disse aí em cima: o mundo que a gente vive cobra demais. e, por esse motivo, estou dizendo não se cobre para realizar todas estas metas, não viva numa to do list fazendo as coisas apenas para dar um check. mas não deixe de fazer algo para além.

tem vontade de pintar um móvel, fazer um prato diferente, montar uma hortinha ou qualquer outra pequena vontade, como escrever em um blog sobre séries e livros, e você tem tempo + dinheiro básico (que não vai afetar o seu orçamento) + disposição? faça!

spiralling me trás muitas outras reflexões, mas no momento eu quero te dizer para não esperar o momento chegar. até sexta.

‘Cause now I only see my dreams, in everything I touch
Feel their cold hands on, everything that I love
Cold like some, magnificant skyline
Out of my reach, but always in my eyeline now

 

i’m baaaack

depois do quê? quatro anos?

pois é, realmente eu tenho uma coisa com isso de blog.

a questão é que há tempos visto um movimento de pessoas (especialmente as que trabalham ajudando pessoas que prestam algum serviço (artesanatos, por exemplo)) reforçando que o perfil em rede social não é seu, que um dia de bug pode acarretar em perda de vendas, neste caso.

por muito tempo tenho mantido minha mente cheia de ideias sem transformá-las nisso aqui, em texto. ok que a pandemia foi bem barra pra mim, mas sei lá, 2024 tem uma energia de que tá meio cicatrizando um pouco as feridas. então resolvi voltar porque é uma chance de espairecer, ainda que tenha uma leve chance de ser um portfólio também.

tenho textos escritos sobre coisas que já passaram, mas acho que não perdi o time (sim, lorena um dos próximos textos que vou publicar é pra você).

foi tudo meio uma conjunção de astros: eu meio que tava me resolvendo pra voltar e a loma veio com o movimento bring blogs back. então só posso dizer… i’m back  (com direto à calendário editorial. carnaval passou, ano novo começou!).

a ideia é postar terça e sexta e no momento já estou cheia de ideias. se quiser contribuir com essa tempestade de pensamentos? deixe sugestões nos comentários.

p.s.: não sei como perdi as imagens no backup :(, mas vou tentar resolver isso.

devaneios compilados #1

numa espécie de favoritos aleatórios, esta lista contém vídeos interessantes, um filme que me fez refletir (apesar de ser comédia), a melhor compra do mês passado, um perfil no instagram que estou amando e uma playlist gostosinha.

nas últimas semanas tenho feito uma imersão no conteúdo da Thais Godinho. se você não conhece o trabalho dela: ela é publicitária, mestranda em comunicação/sociologia do trabalho e desde 2006 escreve no blog Vida Organizada. essas são apenas algumas facetas da Thais. num dos vídeos recentes publicado no canal dela no youtube, veio um reflexão muito interessante e um hábito que pretendo implementar na minha vida.

Por que eu ainda leio jornal impresso

esse daqui foi um daqueles vídeos aleatórios recomendado pelo youtube num momento de ócio na plataforma. pelo o que entendi a Cristina é portuguesa. constrói móveis surpreendentes pro apartamento, e consequentemente pro canal dela. o que dá pra perceber no vídeo é que nem tudo é perfeito, às vezes os cálculos dão errado e é preciso refazer. ou seja, é um daqueles vídeos inspiracionais sem ter essa pretensão, você assiste e mesmo que não faça o mesmo em casa, já dá um ânimo pra tirar outros projetos pessoais do campo das ideias.

How to Make a Sofa for the Wall Sofa Bed System // Tiny Apartment Build – Ep.6

desdo ano passado que venho tentando me conectar com uma das minha atividades favoritas da infância: bordar. sim, eu era uma criança peculiar. sigo O Clube do Bordado há um bom tempo, mas só na metade de 2018 que fiz a lista de materiais e minha mãe comprou quando foi ao centro da cidade – isso em meio à um TCC. não saiu muita coisa, mas na minha lista de objetivos de 2019 tá lá “bordar pelo menos três bastidores”. um já foi. nos últimos tempos tenho conversado com a Lara (que foi quem me sugeriu este post) sobre o assunto e já estamos marcando um dia pra bordarmos, colocarmos o papo em dia e tomar um chazinho. mas pra começar é preciso os materiais, né?

MATERIAIS básicos para BORDADO LIVRE

Otherhood (Mãe e Muito Mais – Netflix/2019) conta a história de três mães – uma recém viúva, uma feliz no casamento e outra que apesar de ter se separado e se casado novamente, não para de falar no ex – que se conheceram quando os filhos brincavam juntos na infância. os filhos cresceram, saíram de casa, se mudaram pra Nova Iorque – cada um em um canto da cidade – e as amigas ainda se encontram e comemoram o dia das mães juntas. num destes dias, elas percebem que nenhum dos filhos lembrou da data. após alguns drinques resolvem procurá-los e confrontá-los. segredos são revelados para todos os lados e o final dá um quentinho no coração.

Fonte: IMDb

“mas Thayse ainda é começo de setembro!” (pois é, e eu comprei em agosto, veja só) não sei vocês, mas já tenho coisas marcadas pro ano que vem e como em 2019 estou usando o planner da Meg & Meg e amando resolvi continuar – não se mexe em time que está ganhando, né? – com a marca mais fofa. pra falar sobre a loja e da Jessica, a dona e designer por trás dos produtos, seria necessário um post exclusivo. mas enquanto isso dê uma olhada no instagram da Meg.

o planner escolhido foi o preto – bem gótica, bem emo. mas são seis opções de capa. custou R$ 159 + frete. muito mais barato que outras marcas e me atende super bem. tenho consumido muito conteúdo sobre organização e o planner é um ótimo aliado neste quesito. (será que vale falar sobre o assunto mais pra frente? me contem!)

PLANNER 2020 MEG & MEG

se você já assistiu algum filme do Wes Anderson já deve ter percebido uma peculiaridade das suas produções: simetria. bem, há alguns dias conheci uma conta e estou completamente apaixonada: Accidentally Wes Anderson que é alimentada por fãs do diretor, sempre com créditos, localização e simetria <3. sinceramente? não preciso falar mais nada.

https://www.instagram.com/p/B1gW30NH7r1/

desde janeiro publico mensalmente uma playlist nova no meu spotify. a deste mês tem uma vibe “chegue logo primavera” (inspirada por “California dreamin’ on such a winter’s day”? com certeza!).

Lara me disse que sou boa em indicar coisas e Amanda falou que queria ler minhas recomendações. espero que tenham gostado do formato.

no momento estou dando adeus para a minha família favorita de Miami, os Solano-Villanueva. assim que terminar Jane The Virgin quero falar um pouco sobre séries latinas por aqui. bem, é isso. até a próxima.

expectativas irreais

tenho más notícias.

é, eu realmente preciso ser realista neste momento.

eu não vou conseguir ler todos os livros e assistir todas as séries e filmes que estão na lista infinita. é, mas não se anime, você também não vai.

então qual é o momento de largar? se não faz sentir, não faz sentido. é o que dizem.

2019 está sendo um ano sabático não proposital pra mim, mas percebi que precisava desacelerar pelo bem da minha saúde mental e física. os boletos, porém, não pensam da mesma forma.

até o momento são 55 livros lidos (todos escritos por mulheres, yay!) e alguns outros ficaram pelo caminho. muitos episódios de séries assistidos (não tenho como contar) e alguns programas também ficaram pelo caminho. ah! e um blog que foi abandonado também.

nesse meio tempo rolou um negócio chamado colação de grau, sabe? e o que significa se formar jornalista no contexto atual? sinceramente, estou bem perdida e creio que meus amigos também estão.

mas voltando à este espaço aqui, há um termo bem interessante que conheci esses dias que é o slow blogging. a ideia é em parte “será que o leitor realmente consegue absorver os conteúdos que ele acompanha diariamente?” e “será que vale a pena escrever um texto raso, sem conteúdo relevante só pra manter o blog ‘atualizado’?” (há alguns blogs e vídeos no YT que explicam o termo e o movimento muito melhor do que eu, tá? uma dica: comece pelo da ).

em tempos de internet na palma da mão, a velocidade e volume de conteúdo produzido é enorme!

a ideia de ganhar dinheiro e se sustentar a partir do conteúdo que você produz na internet é tentadora. bem tentadora. e a ideia de um conteúdo não gerar engajamento, no sentido de quem ler não gostar, é assustadora. assustadora mesmo.

talvez seja este um dos motivos de nunca ter levado este blog com o empenho que eu realmente posso ter. mas a terapia tem me feito refletir bastante sobre o assunto, como eu lido com as questões da profissão que escolhi e como eu preciso escrever, só escrever para começar.

não estou prometendo textos diários. os semanais podem acontecer (slow blogging vide três paragráfos acima, ok?). mas quero trazer pra esse blog um pouco das conexões mentais que faço, ligar tramas diferentes com temas semelhantes. ou seja, frutos dos meus devaneios insensatos.

meus amigos mais próximos me apoiam bastante nas minhas ideias para este espaço, mas como disse antes algo me travava (e ainda trava).

então acho melhor reiniciar o sistema, o que acham? textos mais reflexivos e às vezes alguma coisinha da minha vivência.

este texto provavelmente não tem sentido algum. é a vida.

oi, eu sou Thayse Menezes. mineira de Beagá. professora de física que é jornalista e vice e versa.

das coisas loucas da vida

Filme: Adult Beginners (2014 – Ross Katz)

quando estava no ensino fundamental convivia mais com os livros do que com meus colegas de turma, e durante esse tempo conheci uma coleção onde o leitor escolhia o destino dos personagens ao final de algumas páginas.

os cadernos daquela época se foram, e com eles os nomes dos benditos livros. por mais que procurasse, o google nunca me respondeu exatamente com o nome daquela série.

eis que assistindo um filme na netflix, provavelmente a comédia independente mas boba e clichê de todas – onde o protagonista, depois de perder tudo, volta a morar com sua irmã na casa onde cresceu e acaba virando o babá do sobrinho.

nesse meio tempo, em que a irmã está preparando a casa para vendê-la, o protagonista vai encontrando partes da sua infância, como fitas k7s e brinquedos.

num determinado momento eis que está ele junto de um walkman sony amarelo – ostentação – e com um livro na mão onde pode-se ler house of danger, cuja capa me lembrou a daqueles livros de doze anos atrás. após uma rápida “googlada” encontro o nome da coleção: choose your own story. EUREKA!

achei a coleção, em sua versão tupiniquim dos anos 80, mas não exatamente os livros que li. aparentemente vou ter que visitar a biblioteca que em outros tempos me acolheu.

 pois é, segue a vida.
p.s.: o nome do filme é Adult Beginners (Adultos Inexperientes – 2014)

E agora, para onde vamos?

O blog vai fazer quatro anos e me dei conta de que nunca contei sobre a origem dele.

Fonte: We Heart It

Todo blog, independente do tema abordado, é em parte subjetivo. Não sou formada em crítica, mas como curiosa e admiradora falo aqui sobre séries, filmes, livros, música e também sobre Belo Horizonte (já que sou nascida e criada na terrinha do pão de queijo, uai).

O nome Devaneios Insensatos surgiu na minha vida num insight. Lembro-me exatamente do momento: o ano era 2011 e eu estava indo à PUC, para resolver um problema relativo ao meu histórico escolar, uma semana das minhas primeiras aulas na faculdade e ali, dentro do ônibus, devaneando (como sempre), me veio a ideia de juntar essas duas palavras. Logo escrevi o nome no bloco de notas do meu Nokia 5310.

Devaneio veio da tradução duma música que ouvia na época, Daydream da Avril Lavigne, e que eu tinha ficado encantada ao descobrir a palavra, o significado e o sentimento que eu conhecia bem, e o Insensato veio de uma novela (que nem assisti) que a pouco tinha estreado, Insensato Coração.

A expressão, naquele momento, virou minha url no Tumblr, que está ativo até hoje, que antes tinha o meu próprio nome, mas eu desejava uma alcunha impessoal.

Esse blog aqui surgiu um ano depois. Para retomar a ideia de compartilhar as coisas que me rodeavam, e que fora abandonada no início de 2011, junto com meu antigo blog, que eu dividia com o meu amigo Gustavo.

Séries, livros, filmes e música sempre foram os meus temas de bate-papo favoritos, e nesse tempo tenho tentado falar aqui sobre isso. Mas nem sempre isso foi possível. Em meio as intemperes da vida e incontáveis hiatus, tento escrever aqui com sinceridade e afinco.

Acompanhe-me aqui nessa jornada pelos meus devaneios, nem sempre insensatos.

Att,
Thayse Menezes (Física frustrada, ourives de coração e jornalista em formação)

TAG: 20 músicas

Esses dias estava no meu feed do YouTube e vi que a Karol Pinheiro (que eu tive a oportunidade de encontrar ano passado, olha a foto aqui) e achei legal responder, já que resolvi tirar as teias desse blog, rs.

A Karol traduziu pro português as perguntas. Vou respondê-las em texto e no final vai rolar aquela playlist básica no Spotify. Aliás daqui uns dias vou contar da minha experiência usando o aplicativo premium 😀

Vamos às Perguntas…
1. Música favorita
Super difícil essa, não? Vou de ‘If These Sheets Were States’ porque é do All Time Low, minha banda favorita <3 e acho essa música tão fofa! Sou meio chata com a vida, detesto pieguices, mas pra mim essa música é um romantismo sincero e na medida, sabe?

2. Música que mais odeia
2010 eu só ouvia essa música, em QUALQUER LUGAR que eu fosse: ‘I Gotta Feeling’ do Black Eyed Peas. Nossa nem gosto de lembrar da minha formatura do Ensino Médio, pois advinha o que tocou?

3. Música que te deixa triste
‘Make You Feel My Love’, a música é originalmente do Bob Dylan (e também é linda por sinal). Mas a versão da Adele, MEU DEUS, me lembra do episódio The Quarterback de Glee (s05e03), onde a Rachel, interpretada pela Lea Michele canta essa música, com o mesmo arranjo, em homenagem ao Cory Monteith que interpretava o personagem Finn e que morreu na vida real. Consequentemente o personagem também morreu, mas era um dos protagonistas da série, de forma que não era apenas sumir com o personagem. Quando eu vi esse episódio chorei do primeiro ao último segundo, estava passando por momentos difíceis e aquilo tudo era demais pra mim. E Glee era meu seriado favorito, e ver a Lea cantando aquela música dava pra ver que era mais do que um personagem cantando pra outro. Poxa! Eles estavam noivos na vida real! Foi a última canção daquele episódio e cada vez que escuto, seja na voz da Adele ou da Lea, surge o aperto no peito e as lágrimas brotam. :'(

4. Música que te lembra alguém
When you were young and your heart was an open book/ You used to say live and let live… ‘Live And Let Die’ do Paul McCartney consegue me lembrar meus pais. Meu pai adora 007, e minha mãe me apresentou Beatles. Nada como a música tema de um dos filmes da franquia pra unir os dois.

5. Música que te deixa feliz
Quando começa ‘Here Comes The Sun’ dos Beatles, sinto que here comes a smile! 😀

6. Música que te lembra um momento específico
‘Dog Days Are Over’ sempre fecha ciclos não tão bons na minha vida, como o Ensino Médio.

7. Música que você sabe a letra inteira
The Reason do Hoobastank. Acho que ouvi essa música com uns 12 anos e desde essa época ouço e ainda lembro a letra.

8. Música que te faz dançar
‘Bailando’ do Enrique Iglesias, versão em espanhol (tem de ser essa, por favor!). Não preciso explicar muito, né?

9. Música que te ajuda a dormir
Não que essa música me dê sono, mas adoro músicas tranquilas dos anos 1980/90. Então uma que se encaixa nessa época é ‘Kiss From A Rose’ do Seal.

10. Música que você gosta em segredo
Ahhhh nem é tão segredo assim. Posso não aparentar, mas conheço uma parte considerável do repertório do Wesley Safadão…

11. Música com a qual você se identifica
Olha o nome do blog, nem preciso explicar, né!? Daydreaming do Paramore.

12. Música que você cantava e agora odeia
‘Happy’ do Pharrell Williams. Amo Meu Malvado Favorito 2, assisto mil vezes no Netflix e na TV, porém já não consigo ficar feliz ouvindo a música tema.

13. Música do seu disco preferido
Acho muito complicado escolher um disco favorito, então resolvi escolher minha música favorita de um dos meus musicais favorito. ‘Pure Imagination’ interpretada pelo Gene Wilder em A Fantástica Fábrica de Chocolates.

14. Música que sabe tocar em algum instrumento
‘We Will Rock You’ com os pés e as mãos conta?

15. Música que gostaria de cantar em público
Man! I Feel Like A Woman! Acho que quando eu for ao karaokê vou cantar essa.

16. Música que gosta de ouvir dirigindo
Qualquer música dos anos 1980/90 animada. Se ouço ‘More Than A Feeling’ do Boston fico igual ao Mike Heck de The Middle.

17. Música da sua infância
Pokémon fez parte da minha infância, nada como o tema do desenho. No Spotify só tem a versão em inglês, mas vou deixar a música em português aqui. Aliás, eu ainda tenho esse CD que está no vídeo. <3

18. Música que ninguém imagina que você goste
One Direction? SIM!

19. Música que você quer que toque no seu velório
Don’t Cry For Me Argentina, acho uma boa opção.

20. Música que você quer que toque no seu casamento
Sei quem indicou mas não lembro a fonte, rs. A primeira vez que ouvi essa banda foi numa playlist num desses sites de revista feminina (aí vem o problema, não lembro qual) a Dani Noce indicou essa música. Desde que ouvi me apaixonei pela letra. A versão do Spotify une duas canções, mas vai por mim, a primeira parte é um amorzinho. La Complicidad da banda sulamericana Perotá Chingò.

TAG: Minha faculdade (finalizada)

Como em julho me formei em Física, achei que seria legal comentar um pouco sobre essa graduação aqui.

Encontrei uma TAG sobre faculdade (não lembro onde peguei/quem criou :s) e achei interessante respondê-la. Lembrando que são as impressões, a minha opinião. Que inclusive pode ser diferente das dos meus colegas de turma.

Vamos lá!

1- Qual seu curso de graduação?

Licenciatura em Física

2- Quantos períodos ele tem? E em qual você esta?

São 8, já me formei, porém levei 9 períodos.

3- Porque você escolheu esse curso?

Sempre me dei bem na escola e não fazia ideia do que prestar vestibular quando entrei no Ensino Médio. No segundo ano, rolou um evento na minha escola em que o grupo de Física da PUC ia fazer demonstrações físicas com experimentos. Fiquei ENCANTADA, especialmente com o ‘Termômetro de Galileu” e naquele dia comentei com meu professor de Física que era isso que eu queria. A principio ele não botou muita fé, mas acabei prestando vestibular pra Física. Mas queria Física se fosse na PUC, por conta daquele projeto – chama Circo da Física- que ironicamente nunca fiz parte, mas foi por falta de compatibilidade de agenda haha. Quase estagiei lá por três vezes, mas sempre algo atrapalhava. :/

4- Antes de escolher esse curso você pesquisou sobre o mercado de trabalho e o piso salarial?

Eu já sabia da maioria dos problemas. A área de licenciatura no Brasil é a que mais precisa de profissionais. E infelizmente não é nem um pouco reconhecida.

5- Como foi seu primeiro dia de aula? Tem dicas para os calouros?

Bem normal, conversaram sobre o curso, alguns projetos que a universidade tinha e claro a formação do professor. O que eu acho bem importante. Vai sem medo, porque se até eu venci a timidez 2 vezes, você também consegue.

6- Sobre seu TCC, já começou a fazer? Qual tema pretende abordar?

Eu fiz, no meu caso era obrigatório e a exigência é ser focado em ensino, seja de Física ou interdisciplinar (Física e Matemática). Eu falei sobre Astronomia Indígena, não ficou exatamente como eu queria, mas ficou 70%. Ainda quero explorar mais esse tema. Planos pro futuro.

7- Você se considera uma boa aluna (o)?

Não, quando eu comecei eu até me esforçava ao máximo, mas especialmente quando chegou o desânimo e percebi que não era exatamente aquilo que eu queria não me empenhei tanto. Só pensava em formar logo.

8- Você esta 100% satisfeita com o curso que escolheu?

Não, exatamente por isso resolvi começar do zero. Amo Física, mas não me vejo dando aula, que é o foco da minha formação. Quero muito trabalhar com educação, mas por outros meios, tipo revistas, jornais, jogos, vídeos, livros (que são chamados de paradidáticos), etc.

9- O seu curso tem algum material especifico que não tem em outros cursos? (ex: estetoscópio e calculadora cientifica.)

O único material que a gente realmente usava era a calculadora científica. Do tipo Casio, não gráfica tipo HP 50G.

10- Na sua faculdade teve trote? Se sim como foi?

Não, inclusive a nossa brincadeira com os calouros era a de que formar era o trote.

11- Seu curso tem muita matemática?

Sim, né!?

12- Geralmente nas faculdades existem o “ciclo natural de desistência” a turma começa com 70 alunos e permanecem só 20. Isso aconteceu na sua faculdade?

Com toda certeza, no início eramos uns 40. Que formou até o momento 6 e que ainda estão cursando 4. O índice de desistência chega a ser maior em outras turmas, mas 75% é muita coisa.

13- Quais dicas você daria para quem esta querendo começar a fazer o mesmo curso que você?

Vá com fé, tenha persistência, paciência e amor por lecionar, senão é possível viver o mesmo desencantamento que eu vivi.

14- Já ficou em DP? Possui algum método diferente de estudo?

Sim, nada especial, só concentrar nos temas mesmo e revisar.

15- Faça um resumo básico do seu curso pra quem estiver interesse em fazê-lo.

O curso é composto de disciplinas básicas como cálculos, físicas básicas, físicas avançadas e disciplina pedagógicas. Por estudar numa instituição católica eu tive disciplinas de filosofia e cultura religiosa. E sério, essas matérias fizeram com que todos vissem o mundo duma nova forma.

Acho que não tenho muito a falar mais. Muita coisa varia de instituição pra instituição. Então só posso falar sobre as disciplinas que eu fiz.

Espero que tenham gostado e entendido. Se tiver alguma dúvida pode me mandar que eu respondo.

Até amanhã!

TAG : O que tem na minha mochila da faculdade?

O post hoje saiu com atraso pois esperei chegar em casa pra fotografar o que levei pro primeiro dia de aula. Apesar de ter saído cedo, pois tive estágio antes, não levei muita coisa a mais.

IMG_1852

Geralmente a minha mochila é uma Classic Soul da Kipling. Mas hoje usei essa da Samsonite que ganhei ontem e é bem boa, super confortável e fofinha. Quando eu for levar o notebook pra faculdade vou acabar usando-a pois achei que ele fica bem mais seguro do que na da Kipling.

IMG_1842

Batom (cor uva da Natura Una), óculos (Isabela Capeto para Chilli Beans), celular, fone (Phillips que é o melhor <3 ), notebook e carregador, carteira (Kipling), Chaveiro com capa de chave <3 , sombrinha (Belo Horizonte: cidade de clima imprevisível)

IMG_1844

Caderno (Classic Pooh da Tilibra). HQ (Star Wars da Panini Books), agenda (Star Wars da Jandaia), copo da Wonder Woman e estojo (Kipling).

Nada de mais, mas não levei nem metade do que estou acostumada. Mais pro fim do semestre faço um update. Aliás, deu pra perceber que sou bem NERD, né? Sinceramente, foi algo que aumentou MUITO depois da faculdade. Acho que vou até resenhar a HQ. Tô lendo e curtindo muito.

Amanhã cedinho tem post novo. yey! 😀

15 coisas para 2015

Como falei no começo do ano, fiz uma lista de verbos pra esse ano. Mas claro, se destrinchar esses desejos vou encontrar coisas mais específicas. Vou listar 15 aqui:

jar

01) Reencontrar mais meus amigos pré-faculdade (cursinho, Senai, ensino médio e fundamental). Morro de saudade de muitos deles, mas sempre dou a desculpa da faculdade, mals aí rs.

02) Visitar meus amigos, sim, do tipo pra tomar café da tarde. E se possível internacionalmente.

03) Voltar a estudar espanhol e começar italiano, mesmo que seja sozinha.

sea

04) Ir a praia, não, eu nunca ~~vi o mar~~. E só quero ir lá pra ter certeza que prefiro o campo hahahaha. Mentira, viajar é sempre bom.

05) Manter o blog atualizado. Apesar de dizer isso a tempos e não conseguir. Quero estabelecer uma rotina de post, porque olha ideia eu tenho de sobra.

06) Fazer um layout personalizado pro blog.

07) Ser mais pontual, em tudo na vida. Eu sim, sou o tipo de pessoa que quando ligam perguntando se está chegando, e eu digo que sim, na verdade eu nem saí de casa ainda. – Lívia, Ju, Pri e demais amigas e amigos: quando lerem, não briguem comigo. :X –

08) Ler, ler, ler. Pelo menos 12. PELO MENOS.

books

09) Ir no cinema mais vezes. Fiz essa promessa de ano novo em 2013: não rolou. 2014? Só vi A Culpa é das Estrelas.

10) Comprar uma escrivaninha e uma cadeira boa. Tenho o péssimo hábito de escrever e estudar na cama, acho que a culpa é de não ter um lugar agradável pra realmente me concentrar. Acho que isso ajudaria no número 5 também.

11) Fazer Pilates. Tenho tendinite nos pulsos e já que isso está condicionado ao mau uso do tendão, então juntando à má postura e ao excesso de mochilas e bolsas pesadas… A tempos tenho pensado em fazer algum tipo de exercício pra melhorar minhas articulações e é algo que pretendo começar em logo logo.

12) Criar uma rotina de seriados. Eu assisto em média 20 séries. Sim, é muita coisa. Sem contar as exclusivas do Netflix e as finalizadas que eu tento assistir sempre que encontro legenda. Foi o caso de Full House. Detesto ver a mensagem no Orangotag ”Opa, parece que você tá meio atrasadinho com essas séries: alfa, beta e gama e bem atrasadinho com psi e omega O nome das séries como letras gregas é que pra dizer sublinearmente que tô com saudade da faculdade.

Foster+the+People

pequeno spoiler – shiiiii

13) Ir aos shows que me proponho a ir. Ano passado me arrependi amargamente por não ter visto o Panic! At The Disco em BH.

14) Me encontrar mais com a família e meus primos.

15)Me importar menos, bem menos.

O que você se propôs fazer esse ano?

Este foi mais um tema proposto pelo Rotaroots <3

Fotos: We <3 It e Last.fm